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  • Foto do escritorColegio Sao Pedro

Um sentido para a vida

Mara Lúcia Madureira

Volta e meia flagramos outras pessoas ou nós mesmos tentando, de forma estranha, encontrar saídas. Buscando resoluções fora do campo onde elas se encontram, além do inimaginável. Em tempos de desespero, resoluções mágicas para questões complexas e promessas fáceis para problemas difíceis costumam ser bem-vindas, porém nada resolvem, em tempo algum. Sem objetivos, sem um bom plano de execução, sem norte e sem guia, não se pode ir muito longe. Nem mesmo longe de si. Como pião a girar ou um cão a perseguir o próprio rabo, assim nos encontramos, mais de uma vez na vida, com ideias circulares e atitudes espirais. A mesma linha de raciocínio, as mesmas ações, os mesmos resultados, as mesmas lamúrias, tudo se repete infinitamente. É sempre só mais do mesmo.

E cá estamos à espera de um milagre ou algo que nos aponte a direção a seguir, qual atitude tomar, o melhor a se fazer. Mas, para nossa estranheza, nunca acontece nada. Nada evolui, tudo estagna, emperra, procrastina. Sonhos viram fumaça. O tempo segue sem empolgação, a vida passa sem nada, ou muito pouco, que valha se realizar. Dizia Antonio Machado, “Caminhante, não há caminho, este se faz ao caminhar!”. Logo, não há sentido. Este só surge a partir de nós. Nós atribuímos sentidos às coisas, à realidade, à nossa vida. Compete a cada um desenhar seu destino, treinar a si, aprender sempre, saber competir, definir o roteiro, arrumar as tralhas, encontrar os meios e lançar-se em busca da honra de ser quem se decidiu ser.

A vida é folha em branco, o mundo, uma paleta de possibilidades e a mente, idealizadora. Nada se cria a partir da espera. Nada se espera a partir do nada. Não há iluminação mental sem a busca por caminhos. Não há sorte sem propósito. Todas as oportunidades estão disponíveis, mas apenas o cérebro treinado pode reconhecê-las e aproveitá-las. Ouse ser mais inventivo. Idealize um estilo de vida, um trabalho, uma profissão. No momento da criação não importa se o plano tem ou não cabimento. É só o tempo de imaginar, depois se apara as arestas, faz-se os ajustes, se aproxima da realidade.

Decida quem você é, escreva o que você faz. Feche os olhos e veja onde, como, quando e para quem você faz o quê. Diga a si porque escolheu assim. Conte quais benefícios recebem seu cliente e você. Esse plano é sustentável? Quais os recursos necessários? Como você irá obtê-los? Permita ao espírito sonhar um pouco. Visualize projetos, idealize. Deleite-se com planos criados sob medida para dar sentido à sua história. Decida realizá-los. Ainda que não saiba logo de início como fazê-los, a mente é capaz de acessar respostas para qualquer questão e encontrar os meios para realizar todos os propósitos, modestos ou ousados, simples ou complexos, em curto ou longo prazo.

Evite compartilhar sonhos com descrentes ou pessimistas, eles são ótimos desencorajadores. Nunca creia em “professores” de sucesso que não sabem como usá-lo para si. Associe-se a pessoas bem-sucedidas naquilo que você deseja fazer. Inspire-se nelas. Descubra como chegaram lá, exatamente onde você deseja e pode também estar. Peça, aceite, agradeça, recompense e utilize sugestões e críticas de pessoas experientes.

Quem sabe faz e gosta de ensinar. Quem não sabe, “ensina”, mas não gosta de fazer!

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